segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Falando do Cidadão

Li o texto abaixo para os alunos do curso de alimentação do Projovem trabalhador. Um projeto que tive o prazer de participar, pelos alunos. Dedico esta postagem a eles, que me fizeram feliz no tempo que estivemos juntos.


Analisando um personagem tão constante em nosso dia a dia entendi melhor a definição da palavra cidadania. Por diversas vezes não dei atenção ao que ela realmente representava (e representa), perdi até a noção da grandiosidade de um simples ato de generosidade. Foi durante esta análise que conheci “o cidadão”, um cara simples.
Descobri que o cidadão gosta de conviver com todos os “mundos” diferentes que representa cada ser humano vivo ou morto. Ele respeita individualidades e luta por igualdades. Conversando de forma franca ele deixou escapar entre palavras que somente através da educação poderemos nos considerar representantes dignos de uma sociedade não somente humana. Algo interessante do cidadão é que ele tem respeito no coração e a vida na mão.
Quando debatíamos sobre o futuro ele me perguntou – será que podemos mudar o mundo?
Na própria resposta ele disse que seria sincero e não saberia responder com precisão. Então definiu ali mesmo que buscaria pelo aprimoramento pessoal para encontrar a resposta – E tem mais! – disse o cidadão - É a partir deste aprimoramento pessoal que pensaremos diferente e reagiremos à inércia social de tempos tão violentos e sem amor.
O cidadão foi gentil e pacífico durante todo tempo que me dispôs para analisá-lo. Ele afirmava constantemente que a violência gera violência. Porém, não “fugiria à luta” se alguém o agredisse com injustiças e egoísmos. O cidadão acredita que a razão deve prevalecer em todas as circunstâncias.
Durante esta breve convivência tive a impressão que conhecia o cidadão a longas datas, talvez tenha sido por sua solicitude. Nem é preciso comentar sobre a honestidade que transbordava naqueles olhos.
Eu estava com pressa e precisava partir. No instante que me despedia, ele revelou que era onipresente e estaria em qualquer lugar que pudessem reconhecê-lo. Portanto estaria ao lado de quem solicitasse sua presença.
Grande cara este cidadão!

Assisti a dois bons shows deles. Um na Aldeia da Serra e outro no dia da consciência negra.

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