quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Do nada falando sobre isto?

Em 1905, Einstein publicou seu artigo sobre a teoria da relatividade especial, segundo o qual nenhum objeto do Universo se distingue por proporcionar um marco de referência absoluto em repouso. Pelo que consigo entender sobre a teoria (me corrijam se eu estiver errado), segue mais ou menos aquele velho ditado: água mole pedra dura, tanto bate até que fura. Ou seja, se você deitar agora na sua cama e achar que se ninguém mexer nela durante toda a eternidade, seu corpo permanecerá ali. Esta muito enganado. Tudo volta para o buraco da terra. Desce, desce e cai na fornalha do núcleo. O núcleo cospe seu magma feito de tudo que já passou na terra. E assim continuará até não agüentar mais e parar de funcionar. Da lama ao caos do caos a lama (mais uma vez falando sobre Chico). Concluindo esta linha de pensamento e partindo para o próximo parágrafo “então todos passaremos (com nossa poeira dividida em partes) pelo inferno quente do núcleo algum dia?”
Estacionando dentro do físico não metafísico. Continuamos a seguir.
O mundo pode ser coletivo, mas um indivíduo encarnado é apenas um. Por maior que seja seu envolvimento. Nossas angústias podem ser iguais as de todos. Porém não olhamos o todo. Nossos olhos apenas vêem um corpo de dentro pra fora. Ele continua sendo uma ínfima parte do coletivo, como um átomo (se bem que a teoria do átomo anda balançando nos últimos tempos com o surgimento das supercordas). Talvez, se ela for derrubada algum dia, não será em sua totalidade. A prova disto é a Bomba - Tsar ou RDS-220 (a mais potente arma nuclear já disparada) . Uma teoria individual: ela foi descoberta por acidente, os russos nada bobos, perceberam o poder destrutivo daquela experiência, em plena guerra fria e pensaram – opa galera! vamos fazer propaganda. – Ganhamos camaradas!
Na cidade de Saroy (cidade da Rússia), ocorreu um acidente quando um cientista fazendo experimentos com urânio, mexeu com algo que deu errado (desculpem a falta de argumentos) e fodeu com tudo. Fato passado na década de 40 do século passado. Muita coincidência a bomba-tsar ter sido testada em 30 de outubro de 1961. Uma data de alinhamento perfeito.
Vamos partir para o princípio prático, por exemplo, para um cientista que investiga uma doença rara e só conseguirá encontrar a solução definitiva ao testar em um ser. O teste não pode ser realizado em rato ou outra espécie, tem que ser humano. O experimento é super arriscado. Ele tem certeza de que vai funcionar, mas não pode provar com a química, nem com física, nem com conta nenhuma no universo. Mas existe aquela certeza, que o abate por não conseguir provar. Notem bem, a visão dele é cética sobre o homem. Para ele somos mais um das castas terrestres (e na realidade está certo). É seguidor fanático dos conhecimentos de Da Vinci Galileu e toda esta turma (Da Vinci fazia um dos maiores sacrilégios para a época, roubar defuntos para estudá-los). O cientista encontra-se num dilema: arriscar ou não arriscar? Muitos se submetem e aplicam em si. Daí acontece casos que nunca “nós, pobres mortais” ficaremos sabendo algum dia. Mas como cada um quer salvar sua pele egoísta. Provavelmente este maluco mascarado de estudioso vai procurar uma vítima que não pesará para a humanidade.
Imaginem a sala do cientista neste dia. Havia duas pessoas: sua vítima e ele (se algum outro louco topar, conta-se este também). Os filmes fazem alegorias sobre estes casos. Vejo Arquivo X como o mais próximo de uma realidade cientifica marginal que eu posso imaginar. Existem as fantasias das obras; elas próprias mostram o monstro subversivo que ninguém conhece como um indivíduo. Notem o acento separador entre individuo e indivÍduo. Portanto, para não me prolongar sobre um assunto tão pesado, terminarei como começou. Sem sentido algum. Deixando à imaginação de cada um, dar continuidade (ou não) sobre a história.



Fui com o Fábio (das camisetas The Liffer) neste bar. Limpo tranquilo e atendimento de primeira. Não é daqueles lugares que somos atendidos de qualquer jeito. É o proprietário que vem falar com você. O lugar é simples, mas aconchegante. Ainda não foi descoberto por um povinho que se acha muito cult e vem invadindo a Rua Augusta nos últimos meses. Não sei o número. fica próximo do studio sp. Pra quem desce, é do lado lado esquerdo da calçada.
Compareçam.
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http://www.fmu.br/game/home.asp é um game da reforma ortográfica da FMU em parceria com a LIvroClip.
interessante.
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Para finalizar a postagem, uma música.
Esta banda Americana chama Ra Ra Riot. Tirando esta música, o album é fraco. Até que é legal, mas não ultrapassa muito este "legal".



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